
No primeiro volume da história em quadrinhos Lady Killer, conhecemos Josie Schuller, uma mulher bonita e bem vestida que divide o seu tempo entre a maternidade, o casamento, a casa e o seu trabalho secreto como assassina de aluguel.
Nesse momento introdutório, alguns dos desafios profissionais que Josie enfrenta em seu trabalho nada tradicional já ficam evidentes: os riscos são altos demais, os colegas são perigosos e se sentem ameaçados com uma mulher como ela fazendo um trabalho como esse e a sobrecarga com o trabalho doméstico e de cuidado cria complicações extras.
Para fugir disso, a protagonista decide mudar de vida. Ela vai para uma nova cidade com sua família e passa a trabalhar como assassina freelancer. Sem uma equipe de apoio, ela passa a ter tarefas extras como desaparecer com os corpos. Apesar da necessidade de desenvolvimento de novas habilidades e os trabalhos desse início serem pouco desafiadores, Josie vê de forma positiva essa nova fase empreendedora. Sem patrão e colegas, ao menos temporariamente, nossa Lady Killer parece se sentir mais confortável ainda que ambicione mais.
O principal conflito desse segundo volume está no fato de que a protagonista é obrigada a refletir sobre a atividade que exerce. Muito além de amigos, inimigos e riscos inerentes desse tipo de carreira, nesse volume Josie se questiona sobre ser uma assassina fria e cruel ou apenas uma mulher que tem a habilidade de matar e faz o que tem que fazer em seu emprego.
O segundo volume de Lady Killer foi criado por Joëlle Jones em parceria com Michelle Madsen e Laura Allred e traduzido por Raquel Moritz para a edição brasileira da Darkside.