
a cortina entreaberta
deixa entrar no quarto
um estilhaço da golden hour
que acontece lá fora
enquanto eu durmo
usando uma camisola
que me deixa escapar
um pedaço do peito
a luz solar alaranjada
invasora da minha janela
ultrapassa as fronteiras da roupa de cama
e ocupa o outro lado da pálpebra
desmanchando tudo que se conhecia até então
acordar é sempre uma explosão
esse poema foi escrito durante uma oficina ministrada pela Isabela Sancho no portal Fazia Poesia. se você gostou, deixe um comentário, compartilhe com seus amigos e me acompanhe também pelo Medium, Facebook, Twitter, Tinyletter e Instagram.