
O Brasil vive vários 7 x 1 diários. Na verdade, tem dia que a gente nem consegue esse golzinho de honra. A gente tem sentido o cheirinho da ameaça de perder direitos toda hora, estamos acuados, assustados e tão impressionados com a rapidez de tudo que está acontecendo que simplesmente ficamos assistindo a cada perda e a cada ameaça sem piscar e sem conseguir fazer muita coisa. Quando se ataca a capacidade de ter esperança, é difícil fazê-la brotar de novo.
Eu continuo tentando. Sou dessas que ainda digita um textão na caixa de comentários do Facebook de páginas de grandes jornais brasileiros, sou dessas que continua buscando o diálogo, sou dessas que tenta não desistir e se apega às pequenas vitórias para conseguir seguir com esperança. Mas também sou dessas que tira férias de acreditar e deixa a vida seguir até conseguir fazer tudo isso de novo, porque acreditar tem vez que dói e a gente precisa se afastar para cuidar dessas feridas. Tem que ficar esperto, sabe? Porque se a gente não descansa de acreditar, a esperança não é mais capaz de regenerar e morre.
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