Pequeno acervo de projetos literários interessantes

Obrigada, Canva, por mais essa graça alcançada

POR QUE LISTAR?

Revistas e portais literários são meios importantes de divulgação, mapeamento, registro e memória de trabalhos produzidos por quem escreve o nosso tempo. Além disso, funcionam como lugares de experimentação, de encontros e trocas entre autores, editores e apaixonados pela literatura. São também espaços de incentivo à diversidade e promotores da democratização da leitura e da escrita.

Pensando nisso, e também nos debates sociopolíticos que essas revistas, portais e sites podem fomentar, eu reuni numa thread do Twitter vários projetos que versam de alguma forma sobre escrita e arte, sendo a maioria deles acessíveis de maneira gratuita e online, ainda que alguns também ofereçam serviços pagos. Como nem todo mundo que escreve e lê usa a rede social em que publiquei originalmente essa tentativa de acervo, decidi postar por também aqui.

A LISTA

O portal Fazia Poesia conta com uma equipe de 255 poetas, espalhados em mais de 60 cidades e 5 países, e publica de 2 a 4 poemas por dia. Além disso, também tem podcast, colunas e artigos, fora oficinas pagas.

Hospedada no Medium, há também a revista eletrônica da Mormaço Editorial, editora independente de literatura brasileira contemporânea. Com mais de 60 autores na equipe, a Mormaço publicava cerca de 10 textos por semana até passar a lançar edições mensais.

Organizada pela Thainá Carvalho, a Revista Desvario tem como mote valorizar a escrita e o trabalho visual das mulheres. Além de publicar autoras e colagistas de diversos lugares do país, o projeto também promove um podcast e um clube de leitura.

O portal Escritor Brasileiro promove chamadas frequentes com temas específicos para construir sua Revista Subtextos, publica entrevistas com autores independentes e posta resenhas, crônicas e afins.

A Casa Inventada é um espaço virtual que promove a escrita e a leitura a partir de cursos, oficinas, clubes de leitura e um blog que publica textos produzidos por mulheres. É um projeto focado na produção literária feminina, mas homens são bem-vindos como alunos nas aulas e cursos.

A Revista Torquato nasceu em 2019 em Manaus e tem o objetivo de difundir trabalhos de autores de todos os países lusófonos, dando uma atenção especial à produção amazonense.

A Mirada é um projeto colaborativo e um espaço dedicado às artes e à pluralidade construído pela Taciana Oliveira. Com publicações semanais, tem como proposta fomentar ações culturais proporcionando aos leitores conteúdos que valorizem a construção de ideias e a valorização da diversidade.

A Aboio é um portal de divulgação cultural que publica contos e crônicas, poesia, crítica e tradução. Além do site, o projeto conta com um podcast, uma newsletter, uma campanha de financiamento coletivo e uma editora.

O portal de entrevistas literárias Como Eu Escrevo é um espaço feito para conhecer mais sobre nomes da literatura brasileira e seus processos criativos e de escrita.

A Mallamargens é uma revista de poesia e artes visuais. O veículo tem atualizações diárias, números mensais e está no ar desde 2012.

A Tamarina Literária é voltada para a divulgação da literatura brasileira contemporânea, tendo como ênfase a literatura autoral. Apesar de manter uma equipe de colunistas fixa, também aceita colaborações externas. Suas edições mensais são publicadas no Medium e podem ser baixadas em formato PDF pelo linktree do projeto.

Cassandra busca valorizar a escrita das mulheres. Editada por Milena Martins Moura e Cecília Lobo, a revista tem uma equipe fixa e também trabalha com convidadas. Fora isso, tem ISSN e parceria com o coletivo de escritoras EscreviVentes.

As poetas Júlia Raiz e Natasha Tinet constroem a Totem & Pagu, uma firrrrrma de poesia que une palavras & colagens & muita ousadia.

Editado pela Mia Sodré, o Querido Clássico é um portal mais que literário feito por mulheres que escrevem sobre cultura e clássicos: literatura, cinema, história, televisão, arte. Se você gosta de pesquisar, ler e ensaiar sobre esses assuntos, vá atrás. O site conta com uma equipe fixa de colaboradoras, mas é possível participar pontualmente também.

A Ruído Manifesto é uma revista voltada para literatura, crítica e audiovisual sediada no Mato Grosso, mas aberta para a publicação de textos em língua portuguesa.

A Revista Sucuru é uma publicação brasileira (e nordestina) de literatura e arte contemporânea. Como tal, se propõe a divulgar, incitar e inspirar a produção artística e literária do Nordeste e do Brasil na contemporaneidade; publicando tanto autores iniciantes quanto veteranos, de todas as regiões do país.

A Revista Poça é uma publicação digital de textos poéticos feitos por mulheres. O projeto mescla palavra e imagem, encorajando a expansão do trabalho poético.

A Revista Aorta tem um caráter formativo e busca o compartilhamento e fortalecimento do cenário literário. Oferece oficinas de escrita, workshops e um canal de compartilhamento de obras e difusão da arte.

A Revista Rubiginosa nasceu do fim da Alpaca Press e assim como ela tem como ideal divulgar o trabalho literário e de artes visuais de mulheres. Em hiato desde o ano passado, é possível acessar e baixar as duas edições da revista clicando em sua página de links.

O Toma aí um Poema é um portal que edita coletâneas, divulga artigos literários em seu espaço, posta notícias de lançamentos independentes e publica leituras poéticas em um podcast disponível nos principais streamings e Youtube e afins.

A Revista Arara é um projeto que busca mapear artistas e eventos culturais numa plataforma digital e multimodal fácil de usar. Ampla, é possível encontrar toda espécie de arte em seu acervo, contendo também material em espanhol, buscando uma conexão com o restante da América Latina.

Fundada em 2016, a Poesia Primata é uma revista eletrônica voltada para a difusão da poesia brasileira contemporânea.

A Revista Toró recebe trabalhos de literatura, crítica e todo tipo de atravessamento artístico em fluxo contínuo. Tem poema, tem conto, tem resenha e tem textos comentando obras visuais.

A Revista Rosa se apresenta como política, teórica e artístico-cultural, um órgão de intervenção na luta pela democracia e pela justiça social.

A Felisberta é uma revista de poesia editada por Eduarda Rocha, Marina Rima e Matheus Hotz entre Maceió, Belo Horizonte e Juiz de Fora. O projeto publica poemas, traduções, contos curtos & artes visuais.

A Mathilda é uma revista literária voltada para a publicação de poesia, prosa e textos teatrais. É aberta para explorar as fronteiras entre palavra e imagem, traduções de obras completas e parciais, artigos literários, e, aparentemente, outras coisas, desde que caibam na no eixo temático escolhido para o número. Abre chamadas.

A Revista Caliban é voltada para a divulgação das letras, artes e ideias e se pretende multi e interdisciplinar, sendo formado por pessoas de vários países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique).

A Alcateia é bimestral e reúne textos sobre processo criativo na escrita, narrativas diversas, leitura e tudo que se relaciona a esses tópicos, além de contos e poemas.

Com edições trimestrais, além de algumas temáticas, a Revista Gueto é um portal de literatura em língua portuguesa que publica muita coisa boa.

O projeto Mulheres Que Escrevem também é voltado para a valorização da escrita das mulheres e tem como mote promover uma conversa entre autoras. Além de oficinas, Instagram, podcast e afins, a equipe também mantém uma publicação no Medium repleta, principalmente, de poesia.

O Leitor Cabuloso é um portal dedicado a todo mundo que gosta de literatura. Tem contos, colunas, resenhas e variados podcasts voltados para escrita, leitura e criação.

A Escamandro é um projeto voltado para poesia, crítica e tradução e já tem mais de uma década de vida.

A Revista Ikebana tem como enfoque produções nacionais de autores LGBTQIA+, mulheres e pessoas pretas.

A Kuruma’ta é uma revista online de culturas e afetos compartilhados. Ideia de Aderaldo Luciano e Toinho Castro. Além do site e Instagram, hospeda a Rádio Plutão.

A Germina Literatura é uma revista digital e independente voltada para difusão da literatura e da arte. Perto de completar 20 anos, publica todos os gêneros literários e encoraja aproximações com outras artes como cinema, fotografia, música e teatro.

Entre tantos projetos legais, destaca-se também a Revista Acrobata que tem um trabalho voltado para literatura e artes visuais. Tem resenhas, artigos, traduções e, claro, poesia e prosa.

A Noturna é uma revista literária focada em publicar contos de autoria feminina que transitem entre a literatura fantástica e o horror.

O selo Café Espacial, criado pelo editor  Sergio Chaves e pela jornalista Lídia Basoli, existe desde 2007 e tem a missão de aproximar públicos de diversos segmentos artísticos por meio da difusão de histórias em quadrinhos autorais e artes afins.

A Revista Emília é um publicação digital independente e gratuita que, desde 2011, se dirige a todos os agentes que trabalham a leitura e a escrita como instrumentos para a formação de leitores críticos e conscientes.

A Revista Piparote é um espaço criado para o debate e para a divulgação de ideias no campo da Literatura e das Artes. Pretende-se divulgar no meio digital e impresso novos autores nacionais e internacionais; bem como lançar um piparote sobre o túmulo para reavivar a gênese dos mortos.

A Revista Ventania pretende ser um lugar de integração e divulgação do trabalho de jovens pesquisadores, pensadores, artistas ou criadores. Publica ensaios e textos literários.

A Revista Gratuita é uma publicação literária da Editora Chão de Feira. Até então são cinco edições que podem ser baixadas em formato PDF e lidas pelo site.

A Revista Lavoura é um espaço voltado para a divulgação de ficção, crítica e entrevista, acolhendo escritores, editores, críticos, ensaístas e pesquisadores de carreira sólida ou novata. Tem apoio da Reformatório, do Estúdio Risco e da Unicórnio Editorial. Além do site, possui publicação impressa que pode ser comprada.

A Revista Potocando busca unir literatura e RPG e conta com chamadas semestrais.

A Revista a.galinha é uma publicação independente em formato digital, que tem como objetivo circular o trabalho de pessoas que escrevem e produzem arte, com foco em latinoamericanes e em especial, brasileiras, brasileiros e brasileires. 

A Revista Cupim é uma revista de literatura, elaborada em formato digital. Dividida em leitura, escrita e conversa, publica ensaios, contos, crônicas, traduções, poemas, cartas e entrevistas.

A Revista Caju é um espaço cultural voltado para a difusão de todo tipo de arte. Passeando no site, a gente descobre que a curadoria do projeto é voltada para literatura, música, artes visuais, cinema, artes cênicas, cidade e arquitetura, pensamento e carnaval.

A Jamburana é um jornal literário colaborativo, independente e gratuito. Garoa é seu selo voltado para a divulgação de poesia.

A RevistaRia é a revista virtual da Ria Livraria, livraria de rua que está localizada no bairro Sumarezinho em São Paulo, capital. Publica contos, poemas, artigos, resenhas e lançamentos.

A Revista Pólen é um espaço pra quem acredita na literatura sem barreiras, na renovação e no coletivo.

A Revista Uso é uma publicação impressa, semestral, direcionada à visibilidade e circulação de trabalhos em textos e artes. Além das edições físicas, a Uso também se desdobra digitalmente.

A Revista Contos de Samsara é uma produção literária digital de assiduidade bimestral que tem como intuito estimular a literatura nacional divulgando autores e disponibilizando contos gratuitamente a todos os leitores. É editada por Michele Machado Fernandes.

A Revista Subjetiva tem um histórico de publicação de diversos autores, especialmente no âmbito da não-ficção. Tem ficção também, claro, mas entre todas as revistas citadas até então essa é a única que tem muita coisa nesse viés.

A Revista Garupa reúne contos, poemas, cartas, tudo muito bom. Vale destacar também a beleza do site e da identidade visual do projeto.

O Bem Dito é uma plataforma multimídia que mescla opinião, política, arte, reportagem e outras travessuras em texto, imagem e som.

A Revista Jezebel é um braço da Editora Colenda e conta com a curadoria da Fabiane Guimarães. Autoras como Natércia Pontes, Monique Malcher, Dia Nobre, Paulliny Tort, Cristina Judar, Marcela Dantés, Cecília Floresta e Tatiana Nascimento já deram as caras por lá.

A Deriva é um publicação independente de cultura contemporânea interessada em tratar de temas relacionados ao mundo da literatura, cinema e psicanálise.

A Revista Minha voz é um projeto digital, colaborativo, independente e sem fins lucrativos e tem como objetivo ser um espaço de diversidade e compartilhamento, enquanto fomenta trocas artísticas e literárias.

A Revista Editar é um projeto relacionado ao curso de Letras – Tecnologia de Edição do CEFET-MG e tem a intenção de funcionar como um laboratório de edição, revisão, curadoria e afins dos alunos. Com diversas edições espalhadas online, estando a maioria disponível no ISSU para leitura, é possível participar no momento da chamada para textos para a 13ª edição.

A Intransitiva é uma revista digital cultural-artística de acesso livre da UFRJ. Publica textos literários e visuais.

A Revista Literária Grifo propõe uma saída para uma travessia singular pela via da escrita e das artes visuais, abrindo caminhos para contornar os vazios que nos constituem, seja lá o que isso significar.

A Revista Contexto é um projeto voltado para a literatura contemporânea que tem o intuito de reunir produções literárias que expõem o nosso contexto político, econômico, e social, buscando provocar reflexões dolorosas, mas necessárias.

A Revista Vício Velho, editada pela Carolina Hubert, é voltada para a literatura e já está na sua 26ª edição.

A Revista Passaporte é uma revista colaborativa brasileira voltada para todos que gostam de ler e escrever sobre viagens.

Delirium Nerd é um site colaborativo escrito por mulheres, com matérias sobre cultura, comportamento e representação feminina, com destaque em produções feitas e protagonizadas por mulheres. Idealizado por Isabelle Simões está no ar desde 2016.

Porco Espinho é um site de entretenimento voltado para cinema/tv, música e literatura.

O Homo Literatus tem como premissa tornar a literatura um conteúdo acessível e interessante dentro da internet.

Valkirias é um espaço dedicado à cultura pop criado e realizado exclusivamente por mulheres. Com intenção de pensar música, cinema, tv, literatura e games sob uma perspectiva feminista, elas escrevem.

A Revista Philos tem como objetivo transformar as afinidades literárias e artísticas em instrumentos de cooperação entre os povos latinos.

A Revista A Taverna é voltada para a divulgação de textos e autores que escrevem ficção científica, fantasia e terror.

A Revista Trasgo é voltada para a ficção científica e fantasia. Eles não publicam mais contos, mas tem um belíssimo acervo!

A Revista Avessa se coloca como autoral, criativa e diferente. É voltada para o fantástico.

A Revista Mafagafo é criativa, bem preparada e voltada para a publicação de textos nos gêneros ficção científica e fantasia.

A Eita Magazine! foi criada para divulgar a produção de ficção insólita brasileira para o público estrangeiro, para revelar as tendências da ficção fantástica contemporânea e inserir a produção brasileira no diálogo cultural do mundo.

A Fantástica 451 divulga análises, resenhas e críticas relacionadas às Narrativas Fantástikas, como a Ficção Científica, Fantasia, Horror, Weird e demais relacionadas, tanto em literatura quanto em cinema e outras mídias.

A Revista Pretérita é voltada para a divulgação de obras do gênero ficção histórica.

A Fale Com Elas não está mais em atividade, mas ainda reúne vários trabalhos literários produzidos por mulheres. Tem resenhas, contos, poemas, híbridos, crônicas e ensaios.

A Revista Pasmas é voltada para a publicação de mulheres e tem como editoras Heloisa Pait, Juliana de Albuquerque, Ludmila Franca-Lipke e Thainá Pedroso.

A Escrita Droide é uma revista-blogue voltada para a publicação de poesia.

A E-feito Coliteral é uma revista literária digital que tem a intenção de homenagear a língua portuguesa e seu pluricentrismo.

A Revista Vida Secreta é voltada para a difusão da literatura e de ideias. Tem espaço para entrevistas, prosa, poemas e um podcast.

A Revista Perpétua é uma revista digital bimestral que tem a intenção de impulsionar a carreira de escritores e ilustradores pouco conhecidos. Possui newsletter e diferentes colunas.

A Revista Maçã do Amor é uma publicação digital cujo objetivo é divulgar e unir artistas de escrita e artes visuais, valorizando e divulgando a arte produzida no Brasil por brasileiros. Para eles, todo mundo merece uma história de amor e cada um tem uma visão única do que é amor, por isso a proposta é colocar em destaque o amor romântico.

A Revista Égua Literária é voltada para a divulgação e valorização da ficção especulativa, fantástica e de terror produzida por autores/as da região Norte do país.

A Revista Raimundo tinha como mote abrir portas para novos autores e autoras da literatura brasileira. Já não está mais em atividade desde 2018, mas tem um acervo interessante com contos, poemas, ensaios e traduções com alguns nomes que hoje vemos em grandes editoras.

A Chama é um projeto voltado para a valorização e a difusão da literatura feita na cidade de Belo Horizonte, tendo tido uma newsletter semanal de divulgação de eventos culturais por um tempo.  Fundada por Flávia Denise, a revista teve algumas de suas edições publicadas a partir da aprovação de projetos em editais de cultura da cidade de Belo Horizonte.

A Revista Marimbondo é uma publicação, sempre gratuita, voltada ao entrelaçamento dos temas arte, cultura e cidade. Editada em Belo Horizonte, escolhe macro-temas em suas edições. Confira também o site do projeto.

A Literatura e Fechadura é uma plataforma que se dedica à promoção e fomentação da arte, poesia brasileira contemporânea, entrevistas, contos, crítica literária, abrangendo uma variedade de textos literários e cultura geral. O editor e poeta Jean Narciso Bispo Moura está à frente da curadoria dos conteúdos publicados.

A PISEAGRAMA é uma plataforma editorial sem fins lucrativos, sem publicidade e open access que se dedica a inventar confluências, catalisar ideias urgentes e reunir pessoas para pensar outros mundos possíveis em aliança com coletivos urbanos, LGBTQIA+, afro e indígenas.

TIPOS ESTRANHOS

Selbstüberwindung não é uma revista, é um movimento, um estilo de vida de formas vagas. Tem shitpost, poema, carta, memórias, comentário cultural e tudo mais.

PUBLICAÇÕES QUE PODEM SER COMPRADAS

A Revista Peixe-Boi é uma revista de prosa e poesia editada pela editora Jabuticaba.

A Olympio é uma revista literária independente que enfatiza a produção ficcional, poética e ensaística contemporânea, incluindo ainda perfis e entrevistas, tradução de textos literários, relatos de viagem, ensaios visuais e fotográficos.

A Revista Intempestiva é uma publicação da Editora Urutau voltada para a literatura e artes. Tem poesia, prosa, tradução e ensaio.

A Revista Temporã busca ser um espaço de estímulo à produção literária e de formação de leitores e novas escritoras/es brasileiras.

A Revista Ouriço é uma publicação da Macondo Edições voltada para poesia e crítica cultural.

O Jornal Relevo é um impresso mensal de cultura, sobretudo literatura, feito em Curitiba desde agosto de 2010, pelo jornalista Daniel Zanella.

INDO ALÉM

A Revista Suprassuma é um o projeto do selo Suma, da Companhia das Letras. Digital, colaborativa e gratuita, procura textos de ficção especulativa e os disponibiliza gratuitamente para leitores em edições especiais, formadas a partir de chamadas temáticas.

A Revista Traços é um projeto projeto social que se propõe a auxiliar na reinserção de pessoas em situação de rua e/ou extrema vulnerabilidade financeira no mercado de trabalho e ao mesmo tempo difundir informações e novidades sobre as iniciativas artísticas e culturais da cidade – bem como de seus idealizadores – e se consolidando como uma referência para os artistas e entusiastas da cultura.

O Suplemento Pernambuco é um jornal criado em 2007 como suplemento cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco. Ele se propõe a falar de literatura e a questões do contemporâneo, sendo uma ótima leitura para quem quer pensar em livros nesse viés. Tem circulação nacional e periodicidade mensal.

A Revista Continente se apresenta como um veículo contemporâneo de jornalismo cultural com periodicidade mensal, produzida em Pernambuco desde 2000. É da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e um dos maiores importantes espaços culturais produzidos fora do eixo Rio-São Paulo.

A Quatro Cinco Um se coloca como uma revista voltada para os livros e faz um sucesso danado com seu famoso listão.

A CULT é uma revista mensal voltada às áreas da arte, cultura, filosofia, literatura e ciências humanas.

O Publishnews nasceu como uma newsletter, mas hoje é uma publicação diária que forma um portal de novidades literárias.

O Rascunho publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção
(contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs e oferece bastante conteúdo exclusivo para assinantes. Fundada em Curitiba/PR, tem circulação nacional e periodicidade mensal.

COLABORE COM O ACERVO

Essa é uma lista obviamente incompleta, centrada principalmente no que conheço e lembro que conheço, então, por favor, compartilhem comigo novos links de projetos independentes (ou não) e não me xinguem porque eu esqueci de listar onde vocês escrevem ou editam.

A caixa de comentários está aberta e, ao menos inicialmente, esse post passará por pequenas edições para acréscimo dos projetos sugeridos.

21 livros para ler em 2021

Ler para mim sempre foi um prazer e por muito tempo eu não tive o hábito de anotar e contabilizar o que eu lia, criar metas ou qualquer coisa do tipo. Meus hábitos de leitura sempre foram freestyle e eu gostava disso, mas a vida foi acontecendo, as redes sociais foram se firmando na minha vida como um meio de conexão e troca, e aos poucos fui sentindo a necessidade de anotar o que eu leio e, mais recentemente, o que compro ou ganho. O que não significa o fim do freestyle, que fique claro. Seguirei sendo aleatória, como sempre fui, lendo sem parar quando dá na telha, enquanto também passo duas semanas ou mais sem tocar num livro fazendo outras coisas, mas agora serei uma aleatória com um pouco mais de foco frente a minha estante. (Vocês não fazem ideia do quanto eu demoro para escolher uma leitura!)

Com a criação, organização e mediação do Clube Cidade Solitária junto a responsabilidade de guiar e mediar o Leia Mulheres Divinópolis, passei a sentir uma maior necessidade de planejamento de leituras, por motivos financeiros até. É importante priorizar os livros que já tenho em casa, né? Agora, pela primeira vez na vida, vou criar uma meta literária e, ainda por cima, vou fazer isso de maneira pública. Mas, já aviso, essa lista é mais sobre sugestões e prioridades de leitura do que qualquer coisa, viu? Não vou encará-la como uma obrigação ou qualquer coisa parecida, até porque os clubes que medio é que mandam em mim de verdade. É bem possível, inclusive, que vários listados aqui acabem ficando para o ano que vem e, se isso acontecer, tudo bem.

Bora pra lista?

1 – O diálogoLuizza Milczanowski

2 – Sabendo que és minhaFabrina Martinez

3 – Homens que nunca conheciMaíra Valério

4 – Por favor, cuide de mamãeShin Kyung-Sook

5 – Tornar-se palestinaLina Meruane

6 – Verdades além do túmuloCaitlin Doughty

7 – Relatos de um gato viajanteHiro Arikawa

8 – Flor de gumeMonique Malcher

9 – Flores para AlgernonDaniel Keyes

10 – A autobiografia da minha mãeJamaica Kincard

11 – Garota, mulher, outrasBernardine Evaristo

12 – De duas, umaDaniel Sada

13 – Pedro PáramoJuan Rulfo

14 – A FúriaSilvina Ocampo

15 – Quarenta diasMaria Valéria Rezende

16 – Cidadã de segunda classeBuchi Emecheta

17 – Água de BarrelaEliana Alves Cruz

18 – O alegre canto da perdizPaulina Chiziane

19 – Dicionário Agatha Christie de venenosKathryn Harkup

20 – Herdeiras do marMary Lynn Bracht

21 – Insubmissas lágrimas de mulheresConceição Evaristo

Não coloquei nessa lista nenhum dos livros previstos para o Clube Cidade Solitária, porque a prévia deles já foi listada no perfil do clubinho. Como imagino que muitos de vocês talvez queiram saber quais são eles, até para poder se programar para ler, deixarei o link para os dois posts que anunciam os spoilers de 2021 aqui e aqui. Os encontros do “Um defeito de cor” da Ana Maria Gonçalves” e do “Torto Arado” do Itamar Vieira Junior já tem datas marcadas, viu?

Observação: também deixei de fora dessa lista livros de poesia, porque prefiro lê-los bem livremente, sem obrigação inclusive de seguir a ordem dos poemas ou ter data pra terminar. Sei que quero ler pela primeira vez e/ou continuar lendo Wislawa Szymborska, Francisco Mallmann, Ana Elisa Ribeiro, Alejandra Pizarnik, Gabriela Mistral, Ana Martins Marques, Anna Clara de Vitto, Jarid Arraes, Pilar Bu, Cecília Pavon, Angélica Freitas, Emily Dickinson, Adélia Prado, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Primo Levi, Yasmin Nigri, Marília Garcia, Adília Lopes, Audre Lorde, Mel Duarte, Lubi Prates e Nina Rizzi.

Prêmio Thaís Campolina de Literatura de 2020

ou simplesmente Melhores Leituras de 2020

Eu não sei escolher preferidos, como eu já comentei numa crônica esquisita que postei por aqui e no Medium em algum momento no ano passado, mas eu resolvi tentar.

Nessa aventura de tentar encarar minhas leituras com um olhar avaliativo, deixei me iludir com a ideia de que a restrição temporal ajudaria. (Não ajudou.) Terminei a seleção com muito custo e uma lista com mais de 20 livros tendo lido 69 títulos e gostado muito de quase todas as leituras que fiz esse ano.*

Numa tentativa de preservar meus princípios, decidi que, em vez de tentar enxugar o gelo cortando obras que não quero cortar de jeito nenhum só pra caber em um número menos exagerado, eu simplesmente vou apresentar meus favoritos por categorias.

(Isso não significa que eu não tenha criado categorias específicas só pra poder colocar algum dos livros que eu queria indicar, mas não sabia como, porque a lista não podia aumentar ainda mais ou que nas categorias desse prêmio não cabem livros já citados em outras).

Bora pra lista?

Melhor livro de contos: Coração azedo – Jenny Zhang

Melhor conto avulso: A loteria – Shirley Jackson

Melhor livro de poesia: Para o meu coração num domingo – Wislawa Szymborska

Melhor best-seller: A Casa dos espíritos – Isabel Allende

Melhor clássico: Água Funda – Ruth Guimarães

Melhor livro feminista: Mulheres, raça e classe – Angela Davis

Melhor HQ: Fun home – Alison Bechdel

Melhor livro com animal antropomorfizado: O diário de Edward, o Hamster – Mirian e Ezra Elia

O mais fofo: Soppy – Philippa Rice

3 livros que não consegui parar de ler:

Solução de dois estados – Michel Laub

Pequenos incêndios em toda parte – Celeste Ng

Fique comigo – Ayòbámi Adébáyò

Li numa sentada e amei: Se deus me chamar não vou – Mariana Salomão Carrara

Li e depois emprestei pra todo mundo: Os sete maridos de Evelyn Hugo – Taylor Jenkins Reid

Melhor livro desconfortável: A vida mentirosa dos adultos – Elena Ferrante

Melhor livro de memórias: Afetos Ferozes – Vivian Gornick

Melhor livro de não ficção: A mulher de pés descalços – Scholastique Mukasonga

Melhor releitura: A Cidade Solitária – Olivia Laing

Melhor livro de ensaios: Falso Espelho – Jia Tolentino

Melhor surpresa: O amigo – Sigrid Nunez

Se chorei e se sofri, o que vale é a força do livro que li: Bem-vindos ao paraíso – Nicole Dennis-Benn

Melhor descoberta poética: Cecilia Pavón

Quero ler mais de: Patrícia Melo, autora do “O matador”, Eliane Alves Cruz, autora de “O Crime do Cais do Valongo”, e Dany Laferriere, autor do “País sem chapéu”

* A única leitura que eu realmente não gostei foi a que fiz do “Descobri que estava morto” do J. P. Cuenca. A premissa do livro é excelente, inclusive a maneira que ele aborda a cidade e o clima de investigação, mas a narração é tão machocentrada, chata e arrogante que não rolou. Não rolou mesmo. Ainda assim, vale o lembrete que o autor está sendo perseguido judicialmente por fanáticos religiosos por causa de um tweet de protesto e tem a minha solidariedade.

10 livros e alguns contos para ler a partir do Kindle Unlimited

Acervo Pessoal

Tenho visto muita gente pedindo dicas de livros disponíveis no Kindle Unlimited ultimamente, assinando o serviço pela primeira vez ou perguntando se o catálogo disponível vale ou não a pena. Por isso, decidi montar uma listinha com algumas dicas que podem ajudar os assinantes ou possíveis assinantes a aproveitarem melhor o que o K.U. tem a oferecer.

A primeira e mais importante recomendação é lembrar vocês, leitores, que os títulos do catálogo do Kindle Unlimited podem mudar a qualquer momento. O que, por óbvio, pode tornar as obras aqui listadas obsoletas nesse sentido mais cedo ou mais tarde. Por isso, além de recomendar títulos específicos, tentei comentar também um pouco sobre os livros e contos que podem ser adquiridos por fora da assinatura.

Antes de conferir a lista, lembre-se que explorar e sair da sua zona de conforto literária também pode ser muito interessante e a facilidade para se fazer isso a partir do K.U. é uma de suas maiores vantagens.

O peso do Pássaro Morto — Aline Bei

Esse romance em verso narrado em primeira pessoa por uma mulher durante diferentes idades foi premiado pelo Prêmio São Paulo de Literatura em 2018. Sensível, impactante e de certa forma violento, o livro mexe com o leitor de maneira profunda ao falar sobre as perdas que podem acontecer na vida de uma mulher. Leia minha resenha completa aqui.

Entre rinhas de cachorro e porcos abatidos — Ana Paula Maia

Ana Paula Maia é uma das escritoras brasileiras mais originais da atualidade. Com histórias que abordam temas como violência, sangue, morte e sobrevivência, ela produz uma literatura marcante e de alta qualidade. A originalidade desse mundo criado pela autora se repete em diversos de seus livros, assim como o personagem Edgar Wilson. Além do título já citado, os livros “Carvão Animal” e “De gados e homens” também estão disponíveis no serviço.

Se deus me chamar não vou — Mariana Salomão Carrara

Assim como o livro “O peso do Pássaro Morto”, esse romance publicado pela Editora Nós, também é narrado pela protagonista e também aborda com uma delicadeza tremenda questões que permeiam a existência, especialmente a feminina. Mas, diferente do livro da Aline Bei, “Se deus me chamar não vou” é escrito inteiramente por uma criança de onze anos, fala também sobre escrita e aborda o tema da família de um jeito muito atual. Solidão, insegurança e relações familiares e escolares são o foco dessa obra.

Asco: Thomas Bernhard em San Salvador — Horacio Castellanos Moya

El Salvador sob a ótica de um homem que odeia esse país, odeia militares e odeia quase todas as outras coisas que existem. É intenso, incômodo e diz muito sobre a América Latina. Além de ser também uma forma de paródia literária. O personagem do livro tem todo um discurso inflamado, às vezes verdadeiro, às vezes cruel, às vezes até elitista. A leitura é bem interessante, porque você entende alguns incômodos do personagem, enquanto o considera um insuportável. Bem escrito e provocativo, a obra nos ajuda a pensar sobre a força do militarismo e do discurso meritocrático na região. (Tradução: Antônio Xerxenesky).

Costuras para fora — Ana Squilanti

Também da Editora Nós, esse livro fala da complexidade das relações humanas, das cicatrizes que carregamos e como a vida é feita de costuras, suturas e questões que surgem nos momentos mais banais. “Costuras para fora” reúne vinte contos que parecem fazer a gente perceber o quanto a certeza não faz parte da vida. Um dos trunfos do livro é a presença de vários personagens não heterossexuais e histórias que exploram questões comuns com uma atenção especial.

A autora, estreante, foi uma das selecionadas pela 1ª Edição do Edital de Publicação de Livros para Estreantes da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Resenha completa aqui.

Múltipla escolha — Alejandro Zambra

Uma das obras mais interessantes do aclamado escritor chileno Alejandro Zambra, “Múltipla escolha” é um livro estruturado como se fosse um vestibular, no caso um vestibular específico aplicado de 1966 a 2002 aos candidatos a vagas em universidades no Chile. O formato curioso é ousado, mas isso não ocasiona qualquer perda na qualidade do texto literário. Ainda que tenha passagens marcadas por um certo humor, questões sociais, éticas e morais permeiam todo o texto. Questões relacionadas ao passado ditatorial do país, críticas ao mundo desigual e ao formato da educação tradicional ser limitante e talvez até autoritária são alguns dos pontos abordados pelo livro. Assim como o Asco, essa obra também dialoga bastante com a América Latina no todo. (Tradução: Miguel Del Castillo).

Ninguém vai lembrar de mim — Gabriela Soutello

Também contemplada pela 1ª Edição do Edital de Publicação de Livros para Estreantes da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Gabriela Soutello apresenta, pela editora Pólen e selo Ferina, uma obra híbrida e cheia de ritmo, que reúne contos sobre solidão e relações entre mulheres formando, para muitos, um único universo.

Digo eu te amo para todos que me fodem bem — Seane Melo

Essa é uma dica especial para quem gosta de acompanhar os contos da Seane Melo aqui no Medium. Essa é uma obra interessante para quem curte explorar histórias que falam sobre sexo e relacionamentos em um tom moderno e realista. Como leitora, posso afirmar que apesar de não ser bem a minha zona de conforto literária, gostei bastante do humor e do uso de elementos da contemporaneidade. Conheça mais sobre a editora Quintal aqui.

Mr. Dalloway — Virginia Woolf

Considerado um dos 100 melhores livros de todos os tempos pelo The Guardian em maio de 2002 e listado posteriormente pela Time de outubro de 2005 como um dos 100 melhores livros em inglês escritos desde 1923, Mrs. Dalloway tem uma versão disponível no catálogo. Com tradução de Denise Bottmann, você pode conhecer os pensamentos de Clarissa, uma socialite ficcional que vive na Inglaterra pós-Primeira Guerra Mundial.

O matador — Patrícia Melo

Como um matador de aluguel se cria? Patrícia Melo, que fala bastante de violência, poder, desigualdade, ódio e masculinidade, nos conta nessa obra de ficção que tanto dialoga com a realidade.


Além de livros completos, há muitos contos avulsos no Kindle Unlimited. Durante minhas assinaturas, tentei ler algumas obras de autores nacionais para conhecer trabalhos de escritores contemporâneos que se lançaram de forma independente a partir da ferramenta de autopublicação da Amazon. Segue então algumas dicas:

Contos de Olívia Pilar

Olívia Pilar foi um dos meus achados preferidos. Para quem gosta de histórias de amor com toques cotidianos e se liga em questões como representatividade de pessoas negras e sáficas, recomendo. Entre estantes foi minha história preferida, mas Pétala e Dia de Domingo também valem a pena.

Contos de Clara Madrigano

Os melhores contos soltos que li na plataforma foram os da Clara, provavelmente porque as temáticas que ela aborda são as mais próximas do meu gosto padrão para leituras rápidas. A autora é ótima para criar suspense e é capaz de formular histórias muito incômodas mesmo usando poucas páginas. Dela recomendo Dodge, que é o meu preferido, e o Boneca.

A noite tem mil olhos — Alec Silva

Nesse conto, o Nordeste não faz mais parte do Brasil e coisas estranhas acontecem. O fantástico nessa história não aparece no formato de sempre. Quem gosta do filme Bacurau provavelmente vai gostar dessa história. Como é um conto curto, parece a introdução de um universo ficcional mais amplo, mas funciona bem sozinho.

Mesmo que eu vá embora — Lethycia Dias

Assim como Olívia Pilar, Lethycia oferece uma história fofa e curta sobre amor entre mulheres. Leitura fluida, rápida, leve e bem jovem. Um dos trunfos do livro é a maneira que ela aborda a questão da internet como um meio de conhecer pessoas e fazer amigos.

Raízes de fogo — Carol Vidal

Raízes de fogo, de Carol Vidal, é sobre a importância de voltar às origens, tirar certas narrativas da invisibilidade e assim achar seu espaço no mundo. Um dos trunfos do conto é que seu enredo acontece no norte do Brasil e a fantasia que o envolve fala de magia, museus, retorno às heranças ancestrais e investigação de artefatos de povos originários. Resenha aqui.


Depois do texto já construído e estruturado, me lembrei de algumas outras obras que li fora da assinatura do Kindle Unlimited, mas que depois descobri que também estão disponíveis no serviço:

Dica extra para fãs de não-ficção!

Alguns ensaios que fazem parte do livro Mulheres, raça e classe” da Angela Davis, com tradução da Heci Regina Candiani, estão disponíveis para os assinantes do serviço: “Racismo no movimento sufragista feminino”, “Educação e libertação: a perspectiva das mulheres negras” e “Estupro, racismo e o mito do estuprador negro” são eles.

Dica extra para fãs de livros que exploram muito a linguagem!

Desesterro da Sheyla Smanioto venceu o Prêmio SESC de Literatura na categoria Romance em 2015. Esse é um livro cheio de cenas que parecem misturar sonhos e memórias, vozes e mulheres, tudo construído com um certo lirismo que torna a obra interessantíssima. O livro também aborda a sobrevivência e a morte na pobreza e como a miséria afeta as mulheres. Além de ser uma obra escrita de uma maneira que faz o leitor ficar perdido no tempo/espaço, o que parece indicar repetição, memória e sonho.

Dica extra para fãs de livros que falam de memória, solidão e cotidiano!

Mar Azul da Paloma Vidal é um livro que trabalha temas como amizade, saudade, conexão, morte do pai, estar e não estar, solidão e memória a partir do cotidiano de uma mulher já idosa que agora vive em terra estrangeira. Esse é um livro que li numa era pré-Kindle e amei tanto que assim que descobri que ele estava disponível também para os assinantes do KU, tive que vir adicionar a dica na lista.

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Coisas para não fazer durante uma quarentena

talvez listas poéticas

Eduard Militaru — Unsplash

deixar a louça acumular

ir ao supermercado sem lista

esquecer de comprar verdura batata feijão arroz macarrão

e chocolatinho porque a vontade sempre vem

ouvir o presidente

sair de casa

lembrar da vida lá fora

esquecer da vida lá fora

deixar escapar pela janela a vontade de sonhar e ter pesadelos no lugar

se tornar planta

porque planta precisa de sol e dessa janela quase nenhuma luz entra nessa época do ano

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